Taxonomia - Aristóteles e Linné

Desde a antiga Grécia, houveram diversas tentativas de classificar e categorizar as diferentes substâncias e seres vivos. O mais importante desses filósofos gregos no campo de uma antiga taxonomia foi Aristóteles (384 a.c.-322 a.c.), ele criou 10 categorias, nas quais todos objetos que existem podem ser classificados, são elas: Substância, Quantidade, Qualidade, Relação, Lugar, Tempo, Estado, Hábito, Ação, Paixão. Além disso, ele dividiu todos organismos vivos em três categorias: animais, vegetais e minerais e, também, no meio em que se moviam: água, terra ou água.

Porém, foi Carl von Linné, que escreveu "Systema Naturae", que determinou as 7 categorias para a classificação de seres vivos que são usadas até os dias de hoje: reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie. Além disso, foi ele que cunhou o conceito de espécie, aceito na biologia até hoje: grupo de indivíduos semelhantes (no nível morfológico e funcional, e bioquímico); idêntico cariótipo (mesmo número cromossômico); que vivem numa mesma área geográfica, capazes de reprodução (cruzam-se) entre si, originando descendentes férteis, e que estão isoladas reprodutivamente de outros grupos.

Para nomear alguma espécie cientificamente, Linné estabeleceu 5 regras:

1) Todo nome das espécies deve ser composto de duas palavras (binomial), sendo a primeira se referindo ao gênero (com a primeira letra maiúscula) e a segunda palavra o nome da espécie em si (com a primeira letra minúscula);

2) Os nomes devem ser em latim e, se não forem, devem ser latinizados;

3) Em qualquer meio impresso que o nome da espécie apareça, a sua escrita deve ser em itálico. Caso seja manuscrito, deve ser, obrigatoriamente, sublinhado.

4) Após o nome da espécie, é facultativo colocar o nome do autor que a descreveu e denominou, sendo, normalmente, por extenso;

5) Após o nome do autor que denominou e descreveu a espécie, também facultativo, coloca-se, após uma vírgula, o ano em que a espécie foi descrita.