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Poríferos: Origem, Características Gerais, Esqueleto, Fisiologia e Histologia

  • Foto do escritor: Terceiro Cientista
    Terceiro Cientista
  • 22 de jun. de 2020
  • 3 min de leitura

Introdução


Os poríferos também popularmente chamados de esponjas são animais bastante simples que vivem exclusivamente no ambiente aquático, sendo poucas as espécies de água doce.

Elas são animais multicelulares, sésseis (não se locomovem) e podem viver sozinhas ou em colônias. Apresentam o corpo repleto de poros, daí o nome porífero (do latim: porus = poro e ferre = possuidor).

Mesmo que multicelulares, elas não apresentam tecidos verdadeiros, pois seu desenvolvimento embrionário para na blástula. Por não se locomoverem, elas são filtradoras e retiram as partículas necessárias para a sua sobrevivência do ambiente aquático. Algumas espécies apresentam grande capacidade de regeneração. Além disso, elas variam muito de tamanho, apresentando desde alguns milímetros até vários metros. Normalmente são assimétricos, mas podem ser observadas espécies com simetria radial.

Os animais pertencentes ao filo dos celenterados e ao filo dos poríferos foram provavelmente os primeiros animais a povoar o planeta. Isso ocorreu há aproximadamente um bilhão de anos. Há várias teorias para explicar a origem desses animais. Uma delas afirma que surgiram de seres constituídos apenas por uma célula e dotados de flagelos. Flagelo é um filamento móvel que os seres unicelulares usam para se locomover. De acordo com essa teoria, os organismos unicelulares teriam se reunido formando colônias. Com o passar do tempo, as divisões das tarefas e a dependência entre as células foram transformando essa colônia num só individuo. Um reforço dessa teoria, segundo seus defensores, seria o fato da maioria dos animais de estruturas mais complexas apresentarem algumas células dotadas de flagelo, como é o caso do espermatozoide.


Reprodução


Assexuada por brotamento (gemiparidade)

No caso, ocorre a formação de uma gema (ou broto), no corpo da esponja-mãe, formando novos indivíduos. Estes por sua vez, podem separar-se do organismo original ou manter-se unidos formando colônias.

Espécie de água doce

Formam-se pequenas gêmulas, contendo um grupo de amebócitos, que são envolvidos por uma camada de espículas. As gêmulas são formas de resistência que suportam algum tempo de seca em riachos e lagos. Com a volta das águas, elas se hidratam, e rompem camadas externas, fazendo com que suas células se organizam, formando uma nova esponja.

Reprodução sexuada

Alguns amebócitos presentes no mesênquima sofrem diferenciação, originando óvulos e espermatozóides. Nas células os indivíduos apresentam sexos separados, assim os machos liberam espermatozóides na água. Assim eles são levados, e quando atingem o atrito de uma esponja fêmea, penetram na parede do corpo e fecundam os óvulos que ali encontram. O zigoto formado divide-se, formando uma pequena bola de células, que se liberta do corpo da esponja fêmea. Esse montante de células nada, com a ajuda de células flagelada, para fora do ósculo, ganhando o meio externo. Após um tempo nadando, o embrião se fixa sobre um substrato, desenvolvendo uma nova esponja.


Esqueleto


O tipo de esqueleto é o principal caráter usado para classificação da esponja do mar. É interno, situando-se entre duas camadas celulares. Pode ser mineral e orgânico.

Esqueleto mineral desses poríferos é constituído por espículas calcárias e silicosas, divididas em:


Histologia


As esponjas não formam tecidos típicos. Por conta disso, não possuem órgãos verdadeiros, apenas tecidos rudimentares.

Em geral possuem um revestimento externo – a camada dermal – e um interno – a camada gastral. Entre estas duas camadas celulares encontramos um mesênquima gelatinoso, que pode conter espículas minerais, redes de espongina ou amebócitos.




Fisiologia


Os aspectos fisiológicos dos poríferos são muito dependentes da corrente de água que fluem através do organismo. O volume de água que passa é extremamente alto. O ósculo é regulado de forma a diminuir ou até parar o fluxo.


- A respiração, excreção e circulação dos poríferos se dá por difusão.

  • Não existe sistema sistema digestório, circulatório nem qualquer outro nos poríferos.

- A digestão é intracelular e se dá por ação dos coanócitos.

- As suas principais células são os pinacócitos, coanócitos, amebócitos e os porócitos.


Os pinacócitos são as células de revestimento e conferem proteção.

Os coanócitos, são células flageladas, e que ajudam no movimento da água no interior para a filtragem e retirada dos nutrientes.

Os amebócitos são células totipotentes que podem gerar qualquer outro tipo de célula no corpo das esponjas.

Os porócitos são células que permitem a água no interior dos poríferos. Eles de dobram sobre si mesmas criando um poro. São essas células que vão formar os poros tão característicos do filo dos poríferos.


Aproximadamente foram descritas 10000 espécies de esponjas, que estão divididas em 4 classes:

Classe Calcarea

Classe Hexactinellida

Classe Demonspogiae

Classe Sclerospongiae

 
 
 

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